Nossa associação, que em julho já sofrera a perda de um de seus diretores, é agora surpreendida com a
notícia do falecimento ocorrido no dia 8 de dezembro, do membro de sua diretoria, nosso estimado colega de
muitas lutas, LUIZ CARLOS CHAMANO.
Ainda no dia 4 de dezembro, por ocasião do almoço comemorativo de Natal, o Chamano esteve presente, brindando com os colegas o Natal e participando de todas as atividades realizadas, inclusive tocando seu inseparável violão e brindando
os presentes com seu talento musical.
Ingressou no serviço ferroviário, na então Rede de Viação Paraná-Santa Catarina, como praticante de estação, em Curitiba, ali desenvolvendo todas as atividades de um verdadeiro agente de estação. Graças aos conhecimentos adquiridos foi
transferido para a chefia do Departamento de Transportes, para exercer atividades administrativas, sendo posteriormente enquadrado no cargo de Escriturário. Sua permanência no Departamento foi duradora, até que obteve transferência para o
Departamento Comercial, onde pode colocar a serviço da ferrovia e da área comercial, todo o seu conhecimento e experiência adquirido na área de transporte.
Aposentou-se em 1983, no cargo de Assistente de Administração, após mais de 30 anos de trabalho, filiandose à UNIFER desde o início (1991), onde passou a integrar as diretorias nos cargos de Tesoureiro e membro do Conselho Fiscal.
Teve atuação preponderante na continuidade dos destinos da UNIFER, quando em 2005, como membro
da diretoria do Centro dos Ferroviários, atuou decisivamente para que a UNIFER obtivesse socorro financeiro
para solver situação aflitiva em que se encontrava, com possibilidade, inclusive, de cerrar suas portas.
Este era o Chamano. Um abnegado em prol da causa ferroviária. Sua partida deixará uma lacuna que será
sentida por todos aqueles que tiveram o prazer de conviver com ele.
Católico praticante, integrava o Coral do Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Alto da Glória, em
Curitiba.
A diretoria da UNIFER, apresenta aos filhos, netos e demais familiares do Chamano sentidas condolências por
perda tão grande, mormente porque, no afã de viver ele se guardou durante dois anos dessa terrível epidemia e,
agora, quando a situação começa a se normalizar, é surpreendido pela morte.
Siga seu novo caminho Chamano e vá encontrar sua amada esposa Aroni que o deixou há alguns anos. Que
Deus receba sua alma!