Dilma anuncia ferrovias entre Maracaju, no MS, e Mafra. E entre São Paulo, Mafra e o Porto do Rio Grande

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O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio, acaba de anunciar a concessão das ferrovias entre Maracaju, no Mato Grosso do Sul, na região de Dourados, e Mafra,em Santa Catarina, mais outra ligação entre Sao Paulo, Mafra, Porto Alegre e o Porto do Rio Grande, no Rio Grande do Sul. Os projetos fazem parte do Plano Nacional de Logística Integrada (PNLI) que vai receber investimentos de R$ 133 bilhões, sendo R$ 79,5 bilhões nos próximos cinco anos, por meio de concessões à iniciativa privada. Com a ligação Maracaju e Mafra, o governo encontra a solução para as agroindústrias trazerem grãos do Mato Grosso e Goiás para o Oeste do Estado. Depois, resta fazer a ligação Chapecó-Mafra e Porto União. O evento conta com a participação da presidente Dilma Rousseff e de lideranças do país, incluindo o governador Raimundo Colombo.

O principal financiador será o BNDES. Santa Catarina já conta com dois projetos de ferrovias que estão incluídos no PAC, a Leste-Oeste, para transportar carnes e outros produtos do Oeste até os portos, e a ligação férrea entre os portos do litoral, que vai de Imbituba até Araquai, completando a ligação ferroviária ao Porto de São Francisco do Sul.

Cronograma das ferrovias para SC e RS

Segudo o ministro Paulo Sérgio Passos, o plano para a construção das duas ferrovias que incluem Santa Catarina, segundo o ministro Paulo Sérgio Passos, prevê que os estudos sejam concluídos em fevereiro do próximo ano, as audiências públicas serão feitas em março, os editais serão publicados em maio, os trechos serão licitados em junho e os contratos devem ser assiandos entre julho e setembro de 2013. O BNDES vai financiar até 80% do total das obras, com TJLP mais juros de até 1% ao ano, carência de 5 anos e prazo de amortização em 25 anos. Estão previstos investimentos de R$ 91 bilhões em ferrovias no país.

A expectativa do governo federal é de que, com a iniciativa privada, seja possível acelerar os investimentos e elevar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país, que hoje é estimado pelo mercado, para este ano, em 1,81%. Isto porque há uma grande demanda do setor privado por bons projetos de infraestrutura, que garantam retorno aos investidores. O plano do governo vai permitir ao setor privado a construção e exploração de obras de infraestrutura. (15 de agosto de 2012(Jornal Diário Catarinense).

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